Um engodo chamado carro elétrico
Publicado em 2 de dezembro de 2021
Por trás de todo este entusiasmo com
a tal energia limpa, a elétrica, esconde-se um grande problema:
energia elétrica não é facilmente "estocável" como os combustÃveis
lÃquidos fósseis ou renováveis. Energia elétrica uma vez produzida
deve ser consumida imediatamente porque ela se dissipa mais
rapidamente.
A acumulação de eletricidade em
baterias não é eficiente porque a própria bateria consome parte da
energia que acumula e ainda, quando houver um grande número de
veículos elétricos no mercado e aumentar em muito o consumo de
eletricidade, como esta será produzida rapidamente? Resposta curta e
grossa: termelétricas, usinas nucleares, ambas gerando poluentes. As
primeiras despejam em grande quantidade na atmosfera os mesmos gases
que se pretende eliminar dos automóveis, enquanto estas últimas têm
o problema do resÃduo nuclear que não pode ser descartado
facilmente.
Outro grande empecilho é a lentidão
no reabastecimento dos veÃculos elétricos. Enquanto um tanque de 50
litros de álcool leva cerca de cinco minutos para encher em uma
bomba de combustÃvel convencional, uma tomada elétrica de alta
voltagem de pontos comerciais leva no mÃnimo 30 minutos para
carregar parcialmente a bateria e mais de oito horas em uma tomada
doméstica para carregá-la-la completamente.
Quem está por trás do desespero em
empurrar o carro elétrico goela a baixo no cidadão comum? Certamente
há grandes interesses comerciais ou polÃticos em limitar a
mobilidade do cidadão. Comerciais das operadoras de transporte
coletivo (empresas aéreas e de ônibus) e polÃticos de governantes e
magistrados desesperados com a possibilidade dos cidadãos viajarem
para as capitais e engrossarem o coro de descontentes com a
corrupção polÃtica que é protegida pela tirania togada.
A epopeia vivida pela equipe da
Revista Autoesporte (vÃdeo abaixo) mostra os problemas do carro
elétrico. A viagem que fizeram de São Paulo ao Rio de Janeiro,
quando gastaram mais de um dia e tiveram de parar em todos os pontos
de reabastecimento, é concluÃda em no máximo seis horas sem paradas
em um veÃculo à álcool.
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