10 de dezembro de 2016 | Autor: antonini
Que revolução? Só se a Micro$oft
inventou uma forma mais revolucionária de pegar vírus, de permitir
espionagem, de irritar o usuário com intermináveis atualizações
compusórias que tomam um tempo precioso de trabalho…
Rodar M$-rWindows em processadores ARM não é revolução alguma, mas
sim desespero de causa e questão de sobrevivência para a Micro$oft
que está perdendo terreno rapidamente para os tablets e smartphones
com Android e também para microcomputadores miniaturizados como o
Endless Mini, que tem um processador ARM e um sistema excelente
baseado em Linux chamado Endless OS (já escrevi sobre ele aqui)
infinitas vezes mais seguro, rápido e fácil de usar que o rWindows e
cujo desempenho é devido justamente à arquitetura ARM do
processador. Ou a Micro$oft abraça a plataforma ARM ou ela morrerá
em pouco tempo, acompanhada da Intel que ainda insiste em empurrar
nos consumidores seus processadores da obsoleta plataforma X86,
todos enormes e gastões de energia.
Faz tempo que abandonei o M$-rWindows. Desde a versão 7 que não o
utilizo mais como sistema principal, ficando ele relegado a duas
máquinas virtuais no Virtualbox em meu micro com Linux: uma com o
M$-Windows XP Pro, que foi a melhor versão que a Micro$oft fez, e
com o M$-rWindows 7 Ultimate 64 bits para rodar alguns programas que
não rodam no XP.
Atualmente meu sistema principal é baseado em Linux de 64 bits.
Tenho o Debian 8 GNU/Linux instalado em meu disco rígido e um disco
externo com o Ubuntu que carrego comigo para usar no meu trabalho
nas máquinas com Windows 7 Pro. Também tenho um Computer Stick – o
computador um pouco maior que um pendrive, rodando o Android, e um
Samsung Chromebook 3, com ChromeOS, uma distribuição derivada do
Gentoo Linux que roda aplicativos (“apps”) do Android, no modo
desenvolvedor.
Outra coisa que deve ficar clara é se o M$-rWindows 10 versão
Desktop rodar nos processadores ARM igual ao M$-rWindows 10 IoT
(internet of things ou internet das coisas), “desenvolvido” para
Raspberry Pi, será um desastre, uma verdadeira tragédia. Leia a
notícia sobre a “revolução” (ou morte) aqui