Exercício aeróbico inibe apetite, diz estudo


14 de dezembro de 2008 | Autor: antonini

Difícil acreditar nessa notícia, pois exercício, qualquer tipo, gasta energia que, para repô-la, o organismo precisa se alimentar. Tem muita gente acreditando em papai-noel, mula-sem-cabeça, fada madrinha, e outras fantasias. Lógica é a ciência do raciocínio e esta notícia é ILÓGICA.

Da BBC Brasil
Um estudo realizado no Reino Unido indica que exercícios aeróbicos, como a caminhada e a corrida, são mais eficazes na inibição do apetite do que as chamadas atividades anaeróbicas, como a musculação.

Segundo a pesquisa, publicada nesta sexta-feira na revista da Sociedade Americana de Fisiologia, passar 60 minutos na esteira afeta a liberação de dois dos principais hormônios reguladores do apetite, enquanto 90 minutos de musculação afetam apenas um deles.

O principal autor do estudo, David J. Stensel, da Universidade de Loughborough, diz que a descoberta pode levar a novos e mais eficientes métodos para usar os exercícios físicos no controle do peso.

Há vários hormônios que ajudam a regular o apetite, mas os pesquisadores se concentraram em dos dois principais, o peptídeo YY e a ghrelina. O primeiro inibe o apetite, e o segundo é o único hormônio conhecido por estimulá-lo.

Hormônios
Na experiência britânica, 11 homens jovens realizaram várias rotinas de exercícios, com intervalos de descanso, ao longo de vários dias.

Em vários estágios de cada sessão de exercícios, eles preenchiam um questionário sobre o grau de fome que sentiam, e os cientistas mediam os níveis de ghrelina e de peptídeo YY em cada voluntário.

Os pesquisadores descobriram que as sessões na esteira provocavam uma queda da ghrelina, indicando a supressão do apetite. Os níveis de peptídeo YY não se alterava significativamente.

Apenas com base nos questionários sobre a fome, os cientistas perceberam que tanto os exercícios aeróbicos quanto os anaeróbicos inibiam o apetite, mas o primeiro tipo de atividade apresentavam uma inibição mais duradoura.

Estudos anteriores foram inconclusivos quanto ao grau de produção ou inibição da ghrelina.




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